“O que eu quero é que estejam todos seguros”… nunca as palavras de Ghesquière fizeram tanto sentido, como agora. Estas foram palavras proferidas pelo diretor criativo da Louis Vuitton a quando do desfile, no inicio deste mês. Estamos todos de acordo, por aqui!
Não sei se já mencionei isso aqui pelo blog, mas adoro como os desfiles são cada vez mais uma junção de arte – entre o desfile em si, a música, o ambiente, os cenários, as luzes… as marcas estão a dar tudo, e é ótimo. O desfile torna-se uma experiência brutal. Neste desfile estiveram 200 cantores de coral, envergando roupas históricas que datavam do Séc. XV a 1950.
Neste desfile, como noutros que já falei por aqui (acho que no fim de falar dos desfiles, faço um post com o top de tendências que vi nos desfiles todos), houve imensa alfaiataria/ tailoring ; tons pastel; leather… e imensas peças que me fizeram lembrar os paraquedas e aqueles jumpsuits que se usam quando saltamos de um avião… só que em versão bom e muito mais Fashion!
Regra geral, sinto que os desfiles são muito femininos e bonitos mas com um enorme foco no conforto da mulher. Acho essa ideia super importante. Vivemos numa sociedade em que a mulher tem um papel bastante ativo e como tal é preciso usar roupas que se adaptem ao estilo de vida de cada uma. Podemos ter vidas extremamente ocupadas e desdobrarmo-nos nas 1001 tarefas que realizamos todos os dias e ainda assim estarmos confortáveis e bonitas no que vestimos. Escolher o que vestimos não é um ato de vaidade, é um ato de amor próprio. Além disso, é o nosso cartão de visita, transparece o que somos num primeiro impacto. Além disso a moda dá-nos o poder de mostrarmos o que somos em cada dia, dependendo do mood com que acordamos, da disposição que temos, fazendo-nos mostrar a nossa identidade. A moda serve-nos, diariamente, e ao longo dos tempos.




fotos: via Vogue Runway | Isidore Montag
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