Eu fui a Nova Iorque. EU-FUI-A-NOVA-IORQUE. Esta frase já andou em loop na minha cabeça. É surreal. Para vocês pode não ser grande coisa, nem o vosso destino de sonho. É o meu destino de sonho, a minha viagem de sonho. Dizer agora que realizei este sonho é surreal. Já escrevi milhares de bucket lists, em vários cadernos, caderninhos e notas… para nunca me esquecer daquilo que quero muito, mesmo muito fazer. Para quando a vida me trocar as voltas e eu me esquecer das coisas que me fazem verdadeiramente vibrar.
Ah mas nunca esqueci Nova Iorque. Sempre nas primeiras linhas de cada bucket list. Os olhos brilham só de ouvir o nome. A conta de instagram segue não sei quantas contas dedicadas a NY. A cidade que não dorme. A “concret jungle where dreams are made of”. E eu fui. Em outubro de 2018 eu fiz um check na minha bucket list naquela linha que dizia “viajar para NY”.. claro que lá pelo meio tenho outra que diz “visitar NY em diferentes estações do ano”, mas havemos de lá chegar… um dia. Quando o dia se aproximava, perguntaram-me várias vezes se estava super excited. Não estava. Estive tranquila o tempo todo. Antes de ir, durante a viagem e quando (finalmente) cheguei. Quando entrei no avião passou-me pela cabeça o pensamento “caramba, quando sair deste avião vou ver todos aqueles edifícios que foram parte do meu imaginário durante tantos anos”. Soltei uma lágrima.
Depois do aeroporto, de mostrar o passaporte não sei quantas vezes, de passar por controlos… cheguei! Eu estava e Nova Iorque. É engraçado porque os prédios icónicos que apenas vemos na TV, passamos a ver em todas as esquinas. Não sei quantas fotos tirei ao Empire State Building, ora inteiro, ora a aparecer atrás de outros prédios, ora no meio de árvores. Ah, mas é icónico demais para ser confundido! O Top Of The Rock confundi, visto cá de baixo é diferente do que aquelas imagens aéreas. E pensei que a Freedom Tower fosse maior!
Subi ao Top Of The Rock, à noite, e foi quando tive aquele primeiro impacto: isto é tudo real! Emocionei-me. Não tive tempo de deitar uma lágrima porque era demasiada gente e agitação para assimilar tudo. Quando desci jantei no Ellen’s Stardust. Não foi um jantar, foi uma experiência que lançou a banda sonora da viagem. Backstreet Boys.
Fui ao basquetebol (hey! I’m a Knicks girl!) e vibrei pa’ caraças com o jogo. Foi uma das melhores experiências que tive durante a viagem! Andei pelas ruas. Muito. E sabem? Se tiverem de escolher entre andar a deambular entre as ruas e museus… escolham 1000x as ruas! É onde a magia acontece! Nova Iorque é um museu a céu aberto! O barulho é real. O fumo saído do chão é real. Na Times Square parece mesmo de dia, em noite cerrada! A cidade que nunca dorme é real. Os taxis, as avenidas sem fim… é tudo real!
O povo americano (quer dizer… numa cidade como Nova Iorque, não sei se conheci algum americano mesmo, uma cidade multi-cultural como esta… é difícil de perceber), mas são simpáticos. São muito simpáticos mesmo.
Entrei num filme durante uma semana, e adorei! Não estranhei a cidade. Não me senti insegura. Não me senti perdida. Senti-me em casa! É como se já estivesse estado lá. E não me senti triste em regressar a casa, porque sinto que vou voltar mais depressa do que aquilo que penso.
Cada lugar da cidade vale a pena ser visitado, com tempo! De zona para zona parece que entrámos para um lugar completamente diferente.. é insano!
Sei que vou voltar em breve, e mal posso esperar por isso! Ainda vou falar mais sobre esta viagem, mas por agora deixo-vos os meus primeiros pensamentos. É que tenho alguma dificuldade em transmitir em palavras – escritas ou faladas – aquilo que me vai na alma e no coração.
Mas garanto, estou verdadeiramente feliz. E volto em breve com um roteiro e com mais pensamentos!
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